A minha relação com a música é totalmente mística, cósmica, visceral. Não sei se essa ‘dependência’ teve início na fase uterina, ou se provém de vidas passadas (mistério sempre há de pintar por aí). O fato é que sou completamente viciada em música, em sonoridade... admito! Uma vez tive a infelicidade de passar cerca de duas semanas sem ouvir música... quase enlouqueci... (jamais ficarei sem ouvir música novamente! + música tema do filme “E o vento levou”). Mas isso será tema para um outro post, em um outro momento, porque quando começo a falar de música, não paro mais... aí não há Cristo que agüente! Voltando, então, o foco para a corrente musical, da qual fui incumbida da tarefa de escrever a respeito das músicas que inspiram o ProudWorld (o meu mundo) e a minha vida... Presumo que esta não será uma tarefa fácil, mesmo para uma amante da música como eu. MAS, porém, contudo, todavia, en-tre-tan-to... tentarei ser didática e objetiva, eu vos prometo! Vamos lá...
Como lhes disse anteriormente, a minha vida é movida à trilha sonora. As músicas que tocam nos meus ouvidos variam muito, e sempre estão de acordo com as minhas oscilações de humor, a cada situação, seja ela nova ou reincidente; a cada emoção que rege dado momento - semana/ dia/ hora/ minuto/ segundo... ou seja, as músicas que escuto são compatíveis com a minha fase presente (quem exclamar “mulher de fases”, tenha cuidado com a cabeça quando sair na rua. eheh).
Fui criada ouvindo uma salada de estilos. Agradeço muito aos meus pais pela educação musical que me deram. De clássicos, como Mozart, Vivaldi, Beethoven, passando por Ravel, Paco de Lucia, Astor Piazzola, Mercedes Sosa, Elis Regina, Caetano, Cazuza, Gil, Gal, Elba Ramalho, Maria Bethânia, Toquinho, Chico Buarque, Mutantes, Rita Lee, Blitz... incluindo também Pink Floyd, Led Zeppeling, Beatles, Rolling Stones, Eric Clapton, David Bowie, BB King, Joe Cocker... e mais uma infinidade de artistas, bandas e estilos. No meio dessa mistureba também se incluíam: som indiano, instrumental, o da cultura oriental, os eletrônicos, e mais algumas espécimes da década de 80, como Depeche Mode, The Cure, A-há... De uma coisa não posso reclamar (embora seja suspeita pra falar, enfim...): Mami e Papi tinham um bom gosto musical. Aliás, continuam tendo!
Então... me considero uma pessoa ‘eclética’ com algumas ressalvas (eheh). Por exemplo: não sou muito chegada em música sertaneja, pagode, axé, forró... no sentido de que não é toda e qualquer música destes estilos que eu vou gostar, não é muito a minha praia. MAS, não é isso que poderá anular a possibilidade de eu gostar de uma música aqui, outra ali, de qualquer um destes estilos. Comprovo sonoramente que para toda a regra, há exceções. Meus caros amigos sabem que não sou uma pessoa radical (Louca, muito provável. Radical, nunca!). Então, embora não possua nenhum CD dos estilos acima ressalvados, curto algumas músicas destes, aleatoriamente. Numa festa não vejo problema algum em dançar essas músicas (mesmo que no meu íntimo não goste da maioria delas), DESDE QUE, elas não predominem a noite inteira. A meu ver, festa boa é aquela em que toca o melhor de todos os estilos musicais. Logo, isso faria com que os corpos atingissem a exaustão na pista de dança (o que é uma maravilha!). Festas como esta, estão cada vez mais raras atualmente, o que é uma pena! Não se fazem mais festas como antigamente... (suspiro)
Em um universo paralelo, por exemplo, eu poderia ser DJ e dona de um badalado Pub. Esse universo só não se concretizou porque, certamente, eu morreria jovem – e de cirrose. Por esta razão que, quando ocorre de eu pensar que gostaria de ter uma vida diferente, ou de ter tomado atitudes diferentes no passado... sempre chego a mesma conclusão: se eu mudasse qualquer evento da minha vida até hoje, provavelmente estaria vivendo outra vida, outra realidade (alguém aí já deve ter assistido “Efeito Borboleta”, não?). Talvez não tivesse tido tantos amigos especiais como tenho. Vai saber que tipo de vida eu levaria? A Música estaria comigo da mesma forma, isso é certo. Mas e o resto? O jeito é ficar atenta a todas as lições que a vida nos proporciona, e tirar bom proveito delas. Por isso que acredito na minha busca, para me tornar uma pessoa melhor. Da mesma forma, há outras pessoas que também querem mudar pra melhor - evoluir. É desse tipo de pessoa que procuro me cercar, porque é nessa vibe que eu acredito (no caminho do bem...)! Que mundo maravilhoso seria se todos tivessem atitudes positivas e humanas para com as outras pessoas, a natureza, os animais, o próprio mundo... ou ao menos, tentassem ser mais positivos, mais tolerantes, menos egocêntricos... certamente o mundo não estaria este caos!
Ao contrário da televisão, que separa os corpos, deixando-os mudos, em estado hipnótico e inertes... (a televisão me deixou burro, muito burro demais...)A música tem o poder de unir as pessoas e de elevar a nossa alma (music makes the people come together). Você não precisa, necessariamente, saber tocar algum instrumento para sentir-se tocado pela música de alguma forma. Ela tem esse poder, de unir, de elevar, de nos questionar e descontrair. De simplesmente associar-se as nossas lembranças, de marcar épocas e gerações. A música rege o universo através da energia que nós liberamos sob a sua influência, assim como a matemática torna tudo isso possível.
Quem disse que eu iria conseguir ser didática e objetiva, hein? (Didática, talvez. Objetiva, nem com reza forte!)
Até hoje escuto muito do repertório 'cult' da minha infância, o que inclui até a trilha sonora do filme “Blade Runner” (sim! é aquele filme em que o Harrison Ford era novinho, e se apaixonava por uma andróide. Só não consigo me lembrar se ele fez esse filme antes ou depois de Star Wars... deixa pra lá!). Também amo o som do Prince, sou vidrada na Madonna (desde a infância), curto muito o U2, Scissors Sisters, Belle and Sebastian, The Cranberries, Santana, ColdPlay (já gostei mais, agora um pouco menos), algumas do Placebo e Radio Head... adoro a Marisa Monte, a Adriana Calcanhoto, Pitty, Cássia Heller, Paula Toler... ai, é tanta gente que acho que vai faltar post...também curto bastante bossa e mpb, além do clássico Rock and Roll... gosto de música de qualidade, e odeio músicas que vulgarizam e depreciam a mulher e a figura feminina. Gosto do som das garotas de atitude, e não daquelas que são híbridos artificiais - produto da popular manipulação genética das gravadoras.
Pra mim, música também é sinônimo de atitude. Não basta ter um instrumental bacana, arranjos belos, tem que ter intenção! Não basta nos fazer dançar, ou nos calar, também pode nos fazer pensar (porquê não?), além, é claro, de elevar o nosso espírito. É por isso que eu tenho música para todos os momentos! Mas não pensem que sou daquelas que passa o dia inteiro colada nos fones de ouvido. Também valorizo aqueles momentos de total silêncio, estratégicos, os quais considero também essenciais na minha rádio particular. Eles funcionam como uma pausa necessária, tal qual a ausência de pensamentos é fundamental para realizar a meditação. Passadas estas pausas essenciais, minha rádio continua bombando! (eheh)
***
Nos ultimos dias tenho ouvido bastante U2, Adriana Calcanhoto, Scissor Sisters, Belle and Sebastian, Simple Pain, Duran Duran, Led Zeppeling, Gothan Project, Atman, a trilha sonora de Pulp Fiction, Sade, Eric Clapton, Sheryl Crow, Danni Carlos, Marisa Monte, Alannis e, Madonna. Se bem que sempre ouço Madonna... ;-)
ps: nos dias de TPM, quando esta consegue manifestar seus efeitos, geralmente ouço Metálica ou outros sons mais pesados (cuidado! eheh). Independente disso, curto um Heavy Metal de vez enquando!
7 comentários:
Mariana, meu bem, acho que tu não entendeu o sentido da corrente... não era para escrever um tratado filosófico sobre a influência da música - e adendos (aliás, muitos adendos) - na vida de todos. Também não era para fazer uma monografia sobre qual a função essencial e influência da música no caminho da humanidade. Era apenas para citar algumas que te inspirassem no dia-a-dia, só isso! Agora entendi o porque de tu dizeres que quando se trata de música tu não pára mais de falar!
Bem, já conheço o bom gosto da amiga. Só gostaria de fazer uma correção: quando tu diz "Louca, muito provável. Radical, nunca!" eu trocaria por "Louca, certamente. Radical, nunca!".
Bjs!
Ahahahahahahah
Entendi sim o significado da corrente... só não consegui me limitar a dizer as músicas que me inspiram, sem filosofar a respeito... foi mais forte do q eu! (vc sabe q não sou mto dada a 'regras')eheh
Talvez tudo isso tenha sido fruto da minha paixão pela música,
Ou, simplesmente, tantos adendos tenham provindo de uma crise de abstinência da escrita, já q fazia tempo q não atualizava o blog... ihihih
Qto a minha 'loucura', ninguém melhor q meus amigos para defini-la! :-P
Bjsss
A amiga tá certa!
Tudo pelo amor à arte!
Bjs!
Aliás, coração... com um certo retardo de percepção - que é intrínseco a toda loira - acabo de me dar conta de algo... é impressão minha ou tu citou MATEMÁTICA, no teu post?
:-0
Estou chocada! Assim quando o Lu, quando me ouviu cantando muito bem em inglês, naquele aniversário na tua casa! CHO-CA-DA!
Eheheheheh
Até tinha achado estranho vc não ter comentado nada da Matemática, até então...
Enfim! Só pra esclarecer a amiga, mudei a minha visão em relação a matemática. Atualmente eu a admiro! Até pq, sabemos que é ela que torna tudo possível (me refiro em todos os sentidos, inclusive em relação ao universo).
Tbm admiro pessoas como a amiga, que gostam de calcular com a paixão estampada nos olhos. Ainda bem que existem pessoas como vc. Afinal, alguém tem que fazer esses cálculos chatos, né mezo!? eheheh ("o que seria do azul se todos gostassem do amarelo")
Embora admire a matemática e todas as descobertas que são possíveis através dela, continuo um zero a esquerda na arte de calcular (eheh). Mas sei que se precisar de ajuda, posso contar com amiga! ihihih
Bjsss
ps: nunca vou me esquecer do Lu falando que vc iria ficar deslumbrada qdo descobrisse o verbo "to be". ahahahah
Sem querer transformar esse teu post em um MSN, mas já transformando...
Que bom que a amiga finalmente descobriu a grandeza da matemática e o seu valor. Tô muito orgulhosa!
E como a minha paixão pelos números andava meio adormecida, comprei um livro chamado "Introdução à Filosofia Matemática", e estou lendo-o prazeirosamente! Eheheheh!
O Lu, e suas máximas... tu ainda tens guardado um e-mail que tu me mandou uma vez com umas frases pérola, dele? Bah, se tu tiver, publica isso, pelo amor de Deus!
Eu preciso ler de novo, pra me matar de rir. Será uma homenagem ao nosso amigo desaparecido... eheheh!
Bjs!
Dando continuidade ao MSN aqui instaurado (ihihih):
"Introdução à Filosofia Matemática"?? Opa, parece interessante... depois q passar a minha prova e, é claro, a amiga terminar de ler, vc não me emprestaria o livro, por um acaso??
Quanto as máximas do Lu... (pausa dramática)
Infelizmente perdi aquele e-mail, juntamente com aquela animação que fiz dele afundando no Titanic (lembra?), tudo por culpa de uma mega pane no meu antigo micro... uma perda inestimável (olhar nostálgico e inconformado)...
Sabe como são as carroças né? Sempre deixam a desejar... o que me consola é que pude aposentar aquela lata-velha de vez... mas é uma pena! Ia ser uma homenagem muito bem humorada do nosso amigo, sempre divertidíssimo!
Bjss
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