Após muitos meses sem passarem uma tarde juntas, voltaram a se encontrar, no primeiro domingo do mês. Tinham o hábito de ficar mergulhadas em uma mistura de ócio criativo com algumas fofocas importantíssimas (que faziam delas, as que se consideravam como não perco meu tempo com fofocas, a personificação das comadres, daquelas que falam pelos cotovelos enquanto tomam chá!). Estavam com saudades daquelas tardes, faceiras e despreocupadas, em que passavam uma em companhia da outra. Coisas que só duas grandes amigas poderiam fazer. Sabem como é: são essas coisas simples das verdadeiras amizades, como passar uma tarde juntas sem fazer nada, que as tornam verdadeira! Alice e Alanis se conheciam desde a infância, e se julgavam como irmãs.
Especula-se que Alice, a do País das Maravilhas (se é que isso existe...), seja loira e de olhos claros (lembro de já ter visto ilustrações dela quando criança, em alguns livros). Então, por esta razão, a personagem loira deste conto irá se chamar: Alice - simplesmente por isso, não pensem que estou sem criatividade! Logo vocês irão captar o porquê deste nome. Já a personagem morena e de temperamento forte, irá se chamar: Alanis, numa referência escancarada à cantora de mesmo nome, em sua fase rebelde no início da carreira. Tal aposto também será desvendado no desenrolar dos fatos emaranhados - sem nenhuma razão lógica e analítica - pelas linhas do criativo nascente do ócio.
Então, Alice e Alanis finalmente tiveram tempo para se encontrar e divagar acerca do universo. Por motivos que não convém dissertar, Alice andava impedida temporariamente de ficar inerte ao ócio: cada minuto era essencial naquele momento, não podendo ser desperdiçado. Alanis, que já vivenciara este impedimento por motivos similares aos de Alice, compreendia o afastamento da amiga. E esperou, pacientemente, o prazo do impedimento expirar.
Então, o que parecia nunca chegar, passou rápido! E ela, como uma boa amiga, foi buscar Alice ao findo. Seu Delorian, carro parecido com a máquina do tempo de “back to the future”, estava com problemas técnicos (ou algo assim). Então Alanis foi buscar a amiga na grande carruagem de metal de sua mãe. Depois do susto, Alice entrou na grande carruagem de metal, que fazia Alanis parecer à pequena boneca Barbie ao volante de um tanque dos comandos em ação.
Muitas aventuras já compartilharam a bordo do Delorian. Essas duas quando se juntam, se transformam numa dupla explosiva: uma espécie de mistura entre As Panteras, numa versão psicodélica, com a personalidade da protagonista de Flash Dance, “she’s a maniac”... muito cuidado com elas!
No caminho à casa de Alice, enquanto os demais carros, amedontrados, davam passagem a grande (e elegante) carruagem de metal, ambas já estavam aos risos por algum motivo irrelevante, ou não! Eram tão amigas que conseguiam rir até da falta de assunto. Nem o silêncio escapava das suas gargalhadas... Sabiam que a tarde do primeiro domingo do mês ia ser longa, e muito divertida!
Ao chegarem a Casa de Alice, Alanis teve a idéia delas tomarem um chimarrão.
Especula-se que Alice, a do País das Maravilhas (se é que isso existe...), seja loira e de olhos claros (lembro de já ter visto ilustrações dela quando criança, em alguns livros). Então, por esta razão, a personagem loira deste conto irá se chamar: Alice - simplesmente por isso, não pensem que estou sem criatividade! Logo vocês irão captar o porquê deste nome. Já a personagem morena e de temperamento forte, irá se chamar: Alanis, numa referência escancarada à cantora de mesmo nome, em sua fase rebelde no início da carreira. Tal aposto também será desvendado no desenrolar dos fatos emaranhados - sem nenhuma razão lógica e analítica - pelas linhas do criativo nascente do ócio.
Então, Alice e Alanis finalmente tiveram tempo para se encontrar e divagar acerca do universo. Por motivos que não convém dissertar, Alice andava impedida temporariamente de ficar inerte ao ócio: cada minuto era essencial naquele momento, não podendo ser desperdiçado. Alanis, que já vivenciara este impedimento por motivos similares aos de Alice, compreendia o afastamento da amiga. E esperou, pacientemente, o prazo do impedimento expirar.
Então, o que parecia nunca chegar, passou rápido! E ela, como uma boa amiga, foi buscar Alice ao findo. Seu Delorian, carro parecido com a máquina do tempo de “back to the future”, estava com problemas técnicos (ou algo assim). Então Alanis foi buscar a amiga na grande carruagem de metal de sua mãe. Depois do susto, Alice entrou na grande carruagem de metal, que fazia Alanis parecer à pequena boneca Barbie ao volante de um tanque dos comandos em ação.
Muitas aventuras já compartilharam a bordo do Delorian. Essas duas quando se juntam, se transformam numa dupla explosiva: uma espécie de mistura entre As Panteras, numa versão psicodélica, com a personalidade da protagonista de Flash Dance, “she’s a maniac”... muito cuidado com elas!
No caminho à casa de Alice, enquanto os demais carros, amedontrados, davam passagem a grande (e elegante) carruagem de metal, ambas já estavam aos risos por algum motivo irrelevante, ou não! Eram tão amigas que conseguiam rir até da falta de assunto. Nem o silêncio escapava das suas gargalhadas... Sabiam que a tarde do primeiro domingo do mês ia ser longa, e muito divertida!
Ao chegarem a Casa de Alice, Alanis teve a idéia delas tomarem um chimarrão.
- Grande idéia! – exclamou Alice. Contudo, o sonho quase desmoronou ao constatarem que praticamente não havia erva na casa de Alice. Também pudera, a podre tinha andado fora do ar durante o impedimento temporário, sem tempo pra pensar em nada.
- Pena que tem pouca erva! – lamentou Alice, se imaginando a caminho do supermercado! (Quando falta erva, é um problema!)
Alanis, todavia, relevou a falta de erva e improvisou um chimarrão em uma xícara com bolinhas coloridas. A pouca erva que havia fez da xícara uma mini-cuia, e foi o suficiente para as duas saciarem a vontade de tomar mate. Afinal de contas, se iam tagarelar a tarde inteira, não poderiam estar de bico seco.
- Que chimarrão bom esse, dá até pra esquecer que ele tá numa xícara! – comemorou Alanis.
- Nosso chimas ficou faschion com as bolas coloridas dessa xícara! Digno de duas Divas, como nós! – rebateu Alice.
E as horas que pareciam não passar, passavam mais rápido do que elas poderiam imaginar.
- Seria culpa do chimarrão psicodélico? – ambas divagavam.
E assim os minutos se seguiam, enquanto as duas amigas se sentiam em outra dimensão. Estavam em uma realidade só delas: onde o virtual é o real, e o irreal é a matéria. Culpa do chimarrão, da erva ou da xícara?
Provavelmente as bolinhas coloridas da xícara tenham sido as responsáveis! Imaginem se a erva não estivesse no fim, o que seria delas? Parecia que ambas haviam sido transportadas para o País das Maravilhas, literalmente (também quero ir!).
- Espero que a outra Alice não esteja por aqui, não há lugar para duas Alices! – ponderou a dona da casa.
- "diga-me o que vês, que te direi a verdade..." – proclamou uma delas, mirando a xícara-cuia, erguida em uma de suas mãos, com a mesma imponência de Hamlet ao questionar a caveira: ser ou não ser.
Uma pena que não tenha havido uma terceira pessoa para registrar todas as pérolas que transbordam desses encontros. Só um chimarrão por testemunha... além de mim, é claro! Quem narra esta história sou eu, o Ganesha!
2 comentários:
Rssss! Pena que a xícara não tem blog, pra contar aquilo que vcs não se lembram. Ups, desculpa, o que a 'Alice' e a 'Alanis' não se lembram. Rsss!
Tardes na presença de amigos são insubstituíveis, mesmo!
Bjs!
Mas hahah!!
E ai guria, tudo blz?
Tô de blog novo, pinta lá!
:)
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