Faltou Luz! Não consigo dormir como os outros. Há dias que faço sonoterapia, durmo o que há tempos não dormia. Como se não bastasse isso, nasci no meio de uma madrugada chuvosa. Logo, A-DO-RO a noite! Sou um ser naturalmente boêmio, tá no sangue!
Então, o que faz uma pessoa insistir em ficar acordada mesmo quando não há absolutamente nada para se fazer? Afinal, somos seres totalmente dependentes da energia elétrica. Sem ela perdemos o rumo! Tenho certeza de que a maioria do povo sem luz já se rendeu ao edredom. No entanto, permaneço desperta.
Então, o que faz uma pessoa insistir em ficar acordada mesmo quando não há absolutamente nada para se fazer? Afinal, somos seres totalmente dependentes da energia elétrica. Sem ela perdemos o rumo! Tenho certeza de que a maioria do povo sem luz já se rendeu ao edredom. No entanto, permaneço desperta.
Hoje posso dizer, com convicção, que estou me sentindo em plena idade média: escrevo em um papel-pergaminho, a luz de velas, enquanto trago uma cigarrilha, em uma noite nebulosa e fria, cujos ventos parecem arrancar portas e janelas. De fato, a parada tá sinistra!
Mesmo com todos esses fatores implorando para que eu deite e durma, meu organismo se nega a dormir! São razões puras e simples... algo dentro de mim me mantém acordada, no escuro, a luz de velas... uma boêmia incurável!
Este post não será, portanto, publicado em tempo real: por razões óbvias! O tempo não é real, ao contrário dos fatos! Sinto que muitos boêmios irão se identificar com as minhas palavras: é bom saber que não sou a única! (lágrima no canto do olho!)
O mais engraçado de tudo isso é que, mesmo com todo esse vento assustador, permaneço com uma fresta da janela aberta. Como um convite aos vampiros da noite: “na luz do luar”. Porque, caso alguém não tenha reparado, existe uma certa atmosfera de filme de terror lá fora. Essa noite tá muito sinistra! Eu é que não vou pagar pra ver! Conde Drácula pra longe de mim...
Apago a minha cigarrilha.
Espero a fumaça se dissipar, para então fechar à persiana. Vampiros: percam as esperanças!
Às vezes tenho a impressão de que o vento 'out side' irá reduzir meu edifício a meia dúzia de tijolinhos empilhados... (bate na madeira).
Mesmo com todos esses fatores implorando para que eu deite e durma, meu organismo se nega a dormir! São razões puras e simples... algo dentro de mim me mantém acordada, no escuro, a luz de velas... uma boêmia incurável!
Este post não será, portanto, publicado em tempo real: por razões óbvias! O tempo não é real, ao contrário dos fatos! Sinto que muitos boêmios irão se identificar com as minhas palavras: é bom saber que não sou a única! (lágrima no canto do olho!)
O mais engraçado de tudo isso é que, mesmo com todo esse vento assustador, permaneço com uma fresta da janela aberta. Como um convite aos vampiros da noite: “na luz do luar”. Porque, caso alguém não tenha reparado, existe uma certa atmosfera de filme de terror lá fora. Essa noite tá muito sinistra! Eu é que não vou pagar pra ver! Conde Drácula pra longe de mim...
Apago a minha cigarrilha.
Espero a fumaça se dissipar, para então fechar à persiana. Vampiros: percam as esperanças!
Às vezes tenho a impressão de que o vento 'out side' irá reduzir meu edifício a meia dúzia de tijolinhos empilhados... (bate na madeira).
Deixo a fresta do vidro aberta por mais um tempo, fico ouvindo os sons da noite aparentemente silenciosa: janelas batendo, conversas desconexas, o lamento do vento forte e suas diversas entonações, barulho de carros... dou esta missão por encerrada, fecho o vidro da janela e, finalmente penso em me deitar. O castiçal antigo me remete a idade média, e os ventos sinistros ao apocalipse. Hora de dormir!
“Os boêmios também dormem” – ainda que muitos duvidem disso.
[este texto foi originalmente escrito em pergaminho: chique no último!!]
*Nossa, fazia tempo que não conseguia atualizar esse blog. Tenho mil textos em andamento, idéias borbulhando... tava perto de finalizar o mais novo post da temporada, quando falta luz na capital gaúcha.
Depois de alguns minutos no escuro, volto a escrever, desesperadamente, sob a luz de velas. Um feixe de luz que não deixa a inspiração se apagar.
*Agradeço a compreensão dos leitores que, mesmo com a ausência de novos textos, continuaram visitando o Proud World!
**Voltei com a corda toda, me aguardem! ;-)
Um comentário:
Ô, tristeza... um dia eu ainda terei uma mansão com gerador próprio, pode apostar.
Bjs!
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