Após sofrer uma rápida abdução durante o recesso de final de ano, volto a “Forno” Alegre com gás total. Tá certo que voltei mais cansada do que fui (normal!); mas isso é apenas um detalhe! Nesse último finde fiz aquele upgrade no sono atrasado, e já estou restabelecida das festanças. O que importa não é o cansaço físico, mas sim, a mente arejada!
Tava realmente precisando fugir do mundo-de-concreto-e-asfalto, ainda que fosse por alguns dias. A maior prova disso é a minha rinite alérgica, que foi a primeira a se manifestar – efusivamente – assim que estabeleci contatos imediatos com a mãe natureza. Sabe como é: o corpo acostumando com a poluição se ressente em meio a tanta clorofila!
O melhor de tudo isso, entretanto, é poder passar a virada de ano na beira da praia - mais precisamente na beira do mar! Esse não foi o primeiro, e certamente não será o último reveillon que terei este privilégio. Adoro começar o ano com os pés na água salgada, ouvindo as ondas quebrando, ao som do canto de Yemanjá. Com direito a pular ondinhas fazendo pedidos, agradecendo as coisas boas; desejando amor, saúde e bons frutos a toda minha família, amigos, conhecidos e desconhecidos... Mentalizando um mundo melhor pra todos nós!
Nada como estar em contato com a natureza numa hora dessas!!
Acho linda a iluminação da lua na orla marítima!
Sempre que possível, quero iniciar o ano assim: na praia. A meu ver, não há lugar melhor!
Creio que dá pra perceber o quanto a-do-ro o mar! Nesses dias em que estive ‘abduzida’, aproveitei pra nadar bastante (mesmo não sabendo nadar lá essas coisas). A companhia de bons amigos também garantiu a diversão naquela praia maravilhosa, que pretensiosamente chamo de meu refúgio. É pra lá que costumo ir, quando sinto aquela necessidade-desesperada de fugir da cidade.
Pela primeira vez na minha vida, recebi o ano novo vestida de branco. Não que eu ache que as pessoas devam vestir-se de branco no reveillon, pelo contrário! Cada um que vista o que achar mais apropriado pra ocasião e, principalmente, que se sinta a vontade com o seu modelito. Mas dessa vez resolvi seguir a “tradição” e fazer o teste do branco (não, isso não é uma propaganda de sabão-em-pó). A menina-branquela resolveu vestir-se com um vestidinho branco. Resultado: ninguém se perdia de mim. Teve até os que me usavam como ponto de referência, pra não se perder do nosso grupo em meio a pouca iluminação da beira da praia...
Enfim! Aproveito a deixa pra dizer que desisti de tentar ficar bronzeada, por razões simples e óbvias:
1º - Mesmo “bronzeada”, continuo sendo considera branca pelo senso comum;
2º - Além do “bronzeado” não durar quase nada, quando retorno a minha cor original, minha pele fica com aquelas pequenas sardas do sol, culpa da melanina! Ou melhor, da falta de melanina! – Logo, não vale a pena expor minha rica pele sensível a severa radiação do sol, só pra desfrutar poucos dias de uma ‘corzinha-de-saúde’.
3º - Do jeito que anda o índice ultravioleta e o efeito estufa, o melhor a fazer é tomar todas as precauções no cuidado com a pele. Não dá pra "ratiar"! No meu caso, o lance é se untar de bloqueador e fugir do sol naquele horário em que todo mundo costuma ir à praia (o horário punk), e sempre que possível. [O guarda-sol é o meu pastor, e a sombra não me faltará!]
4º - Sem contar que o sol envelhece e o risco de câncer de pele é muito maior para as pessoas albinas (ou semi-albinas, como eu);
É por essas e outras, que optei por assumir a minha brancura-natural. Não é porque vivemos em um país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza, que devo forçar a barra! Deixo a cultura do bronzeado para os que podem e/ou têm a tendência natural pra isso. (...)
Voltando ao tema inicial, tenho certeza de que 2008 será um ótimo ano! E não pensem que é pelo fato de estar vestindo branco durante a transição de calendário. Meu vestidinho branco-indefectível é apenas simbólico ao que pressinto pra este ano que recém está começando. Muitas mudanças positivas estão por vir. E que venham todas elas!!!
Também aproveito este post para agradecer todas as mensagens que recebi dos meus amigos. Desde que voltei da minha ‘abdução’, ainda não havia tido tempo pra agradecer vocês, não só pelas mensagens, mas por fazerem parte da minha vida! Acredito mesmo naquele papo de que as verdadeiras amizades permanecem apesar da distância. Às vezes posso demorar em responder, ou pra dar um sinal de vida, mas saibam que valorizo muito as minhas amizades! [Música: “Amigos para sempre” – cantada pelos três tenores]
Hoje fico por aqui. Assim que possível, publicarei alguns contos provenientes dessa abdução (ai), bem como, algumas outras histórias insólitas...
Até a próxima! @>-}-
Um comentário:
Welcome home, honey!
Um dia eu vou ser chique nó úrtimo como tu e entrar os meus anos com os pés no mar... mas enquanto esse dia não chega, eu entro o ano comendo os biscoitos da Sandra e me desidratando no calor de 'Forno' Alegre. E não te preocupa em pegar sol, miga. É bom para nós, as brancas normais, termos uma semi-albina por perto para nos fazer parecer mulatas...
Bjs, Lari!
P.S. Não gostei nada nada desta história de 'testar' meu presente antes de me dar, heim?
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